A Massinhane Edições anuncia o lançamento do livro “O RAP: A (des)marginalização do Rap de intervenção social em Moçambique, sua contribuição no exercício da cidadania e na formação do Homem”, da autoria de Lázaro M. Januário que terá lugar no dia 03 de Outubro de 2025, às 15h30, na Casa da Cultura, Cidade de Inhambane.


  • Data:03/10/2025 16:00
  • Localização Casa da Cultura da Cidade de Inhambane (Mapa)

Descrição

O evento contará com a apresentação do Dr. Fernando Muzime e o comentário de César Nhaliginga, num espaço de diálogo entre literatura, música e cidadania.

“O RAP” é um ensaio crítico que coloca o rap moçambicano no centro da reflexão académica e cultural. Ao analisar as suas origens históricas, os diferentes períodos de evolução e o impacto social, o autor demonstra como este género musical, outrora considerado marginal,  transformou-se num importante instrumento de exercício da cidadania, de educação cívica e de empoderamento da juventude.

Com esta publicação, Massinhane Edições reafirma o seu compromisso em editar obras que aproximam literatura e sociedade, amplificando vozes que contribuem para a identidade cultural moçambicana.


O livro estará disponível para aquisição no evento pelo valor de 950,00 meticais.

Resumo da Obra

“O RAP: A (des)marginalização do Rap de intervenção social em Moçambique, seu contributo no exercício da cidadania e na formação do Homem” é um ensaio multidisciplinar que percorre a história e o papel do rap em Moçambique.

Na primeira parte, o autor aborda a trajectória global do rap, desde as suas raízes na Jamaica, o desenvolvimento nos Estados Unidos até à sua introdução em Moçambique nos finais da década de 1980. Divide ainda o percurso local em três fases: imitação (1985–1995), transição para a afirmação identitária (1995–2003) e a fase de consolidação e novas representações (2003 até ao presente).

Na segunda parte, explora os rappers e as suas letras como textos de resistência e de consciência cívica, sublinhando o modo como o rap se transformou em plataforma de denúncia das injustiças sociais e políticas, bem como espaço de reflexão sobre género, pobreza, juventude e cidadania.

A obra articula perspectivas históricas, sociológicas, culturais, jurídicas e artísticas, defendendo que o rap em Moçambique já não é apenas uma importação, mas sim uma expressão moçambicanizada, integrada no mosaico da identidade cultural nacional e reconhecida como ferramenta de participação social e política.

Sobre o autor

Lázaro Marcos Januário, último filho de Marcos Januário Chilengue e de Laura Sebastião Menete. Nasceu aos 3 de Março de 1999, na Cidade de Maputo, a capital do país. Após a morte do pai em 2002, mudou-se juntamente com a mãe e o seu irmão mais velho em 2004, para a Província de Inhambane, concretamente no distrito de Morrumbene, localidade de Cambine, povoado de Pagula, onde foi morar junto da sua avo materna, Angélica Daniel Neves.

Frequentou o Ensino Primário na Escola Primaria Completa de Pagula, entre 2006 a 2012. No ano de 2013, partiu para a Cidade de Inhambane, onde foi frequentar o Ensino Básico do curso de Serralharia e Mecânica, no Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane.

Devido ao destino incerto, em Setembro de 2018, rumou para Cidade da Beira, onde iria participar do casamento de uma das suas primas, onde acabou ficando preso por lá acidentalmente. Como a vida não é estática, em 2019 matriculou-se na Escola Secundaria Samora Moisés Machel da Beira, onde frequentou o nível médio do Ensino Secundário Geral, tendo concluído em 2020. Seguindo o seu sonho da infância, em 2021 ingressou na Universidade Licungo - Extensão da Beira para frequentar o curso de Licenciatura em Direito, onde actualmente (2024) frequenta o 4º ano, com a qualidade de finalista.

Participou em representação da sua Universidade, no concurso interuniversitário dos Debates Jurídicos, promovido pela Universidade Zambeze, onde ficou em 2º lugar, e coordenou algumas actividades do seu curso. Para além de aspirante a jurista, é activista cultural e social, comentador de programas radiofónicos, membro-fundador e Presidente da Associação Juvenil AJAS (Adolescentes e Jovens Amigos da Sociedade) e membro da Associação Clube do Livro da Beira. É  apaixonado pelo Direito, literatura (principalmente africana), política, diplomacia.



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